sábado, 30 de maio de 2009

Qual a importância dos rituais hoje em dia?
Livro sintetiza teorias sobre ritos para explicar seu papel na sociedade contemporânea
Competitividade e racionalidade são as principais características da sociedade moderna, na qual as manifestações coletivas estão se tornando progressivamente mais raras e menos importantes. Nesse contexto, os ritos, como reafirmadores dos laços sociais e agentes na produção de sentidos, aos poucos perdem sua função. Dessa perda surgiu a preocupação da etnóloga Martine Segalen em esclarecer o papel que esses ritos e rituais assumem na sociedade do século 20, que resulta no livro Ritos e rituais contemporâneos, recém-lançado no Brasil. Segalen constata um certo "déficit ritual" na sociedade contemporânea, que priva as pessoas do apoio coletivo frente às passagens do tempo e gera dificuldades na criação do senso de identidade dos indivíduos e dos grupos. Nossa sociedade é capaz de reconhecer o papel dos ritos para os povos primitivos, mas não enxerga essa importância para a sua própria constituição. Tendo como exemplo a diminuição do número de batismos percebe-se como as atividades humanas estão pouco ritualizadas. No entanto, as mães procuram outras formas de suprir a ausência do rito, e recorrem a instrumentos como o "álbum do bebê" para registrar as experiências das crianças. Da mesma forma, mudaram de significado as cerimônias fúnebres, cada vez mais modestas, e o casamento, que deixou de ser um rito de passagem e se tornou um ato público de compromisso entre o casal. Outros ritos também tiveram seu significado reduzido pelas modificações sociais. Os ritos de passagem da adolescência para a idade adulta estão cada vez mais vazios, pois refletem uma sociedade que não existe mais. Não é possível demarcar claramente a fronteira entre ambas: atualmente, o adolescente se torna um adulto de forma gradativa. Nesse novo contexto social algumas atividades atuais podem ser definidas como rituais. A paixão pelo futebol ou a prática do jogging mostram como o homem procura espaços para interagir com o coletivo que falta em seu cotidiano. Em seu livro, Segalen procura sintetizar as teorias de Durkheim, Mauss, Mary Douglas, Van Gennep, Bourdieu, Goffman e Turner para compor uma análise da nova realidade. Os ritos nos garantem certas formas de memória e consciência. Sua perda privaria o indivíduo de elementos que conferem sentido à existência social ou individual. No entanto, o desprendimento dos ritos também propicia o despertar de consciência face a novas situações. Por isso, os ritos não estão "desaparecendo" com o tempo. Eles estão apenas ressurgindo modificados. Essa característica flexível torna possível a adaptação dos ritos aos sucessivos instantes da vida, o que, de fato, os caracteriza como contemporâneos. Ritos e rituais contemporâneos parte de exemplos e teorias para trazer ao contexto atual as contribuições do passado, o que o torna singular no mercado editorial brasileiro. Paralelamente, ele marca o retorno de Martine Segalen às salas de aula da Universidade de Paris-10, o que explica o caráter didático do livro.
Qual a importância dos rituais hoje em dia?
Livro sintetiza teorias sobre ritos para explicar seu papel na sociedade contemporânea
Competitividade e racionalidade são as principais características da sociedade moderna, na qual as manifestações coletivas estão se tornando progressivamente mais raras e menos importantes. Nesse contexto, os ritos, como reafirmadores dos laços sociais e agentes na produção de sentidos, aos poucos perdem sua função. Dessa perda surgiu a preocupação da etnóloga Martine Segalen em esclarecer o papel que esses ritos e rituais assumem na sociedade do século 20, que resulta no livro Ritos e rituais contemporâneos, recém-lançado no Brasil. Segalen constata um certo "déficit ritual" na sociedade contemporânea, que priva as pessoas do apoio coletivo frente às passagens do tempo e gera dificuldades na criação do senso de identidade dos indivíduos e dos grupos. Nossa sociedade é capaz de reconhecer o papel dos ritos para os povos primitivos, mas não enxerga essa importância para a sua própria constituição. Tendo como exemplo a diminuição do número de batismos percebe-se como as atividades humanas estão pouco ritualizadas. No entanto, as mães procuram outras formas de suprir a ausência do rito, e recorrem a instrumentos como o "álbum do bebê" para registrar as experiências das crianças. Da mesma forma, mudaram de significado as cerimônias fúnebres, cada vez mais modestas, e o casamento, que deixou de ser um rito de passagem e se tornou um ato público de compromisso entre o casal. Outros ritos também tiveram seu significado reduzido pelas modificações sociais. Os ritos de passagem da adolescência para a idade adulta estão cada vez mais vazios, pois refletem uma sociedade que não existe mais. Não é possível demarcar claramente a fronteira entre ambas: atualmente, o adolescente se torna um adulto de forma gradativa. Nesse novo contexto social algumas atividades atuais podem ser definidas como rituais. A paixão pelo futebol ou a prática do jogging mostram como o homem procura espaços para interagir com o coletivo que falta em seu cotidiano. Em seu livro, Segalen procura sintetizar as teorias de Durkheim, Mauss, Mary Douglas, Van Gennep, Bourdieu, Goffman e Turner para compor uma análise da nova realidade. Os ritos nos garantem certas formas de memória e consciência. Sua perda privaria o indivíduo de elementos que conferem sentido à existência social ou individual. No entanto, o desprendimento dos ritos também propicia o despertar de consciência face a novas situações. Por isso, os ritos não estão "desaparecendo" com o tempo. Eles estão apenas ressurgindo modificados. Essa característica flexível torna possível a adaptação dos ritos aos sucessivos instantes da vida, o que, de fato, os caracteriza como contemporâneos. Ritos e rituais contemporâneos parte de exemplos e teorias para trazer ao contexto atual as contribuições do passado, o que o torna singular no mercado editorial brasileiro. Paralelamente, ele marca o retorno de Martine Segalen às salas de aula da Universidade de Paris-10, o que explica o caráter didático do livro.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Plantas que devoram urânio: uma descoberta em Coimbra
Callitriche é o seu estranho
É a mais recente descoberta da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC): um grupo de plantas capaz de absorver os mais elevados índices de metais pesados no menor espaço de tempo, podendo ser utilizadas em processos de fitorremediação (utilização de plantas capazes de absorver poluentes dos solos, rios e lagos).Trata-se do projecto de investigação “Descontaminação de Escorrências Mineiras por Plantas Hipercumuladoras” que identificou plantas capazes de, em 24 horas, reduzir a cerca de metade a contaminação de urânio presente em na água.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Recursos naturais em debate no Encontro das Águas22/04/2009 - 09h45m Da Ascom/Agro-NMEm sua reunião ordinária realizada na segunda-feira, a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Norte de Minas/Agro-NM lançou, através de seus diretores e conselheiros, o VIII Encontro das Águas. O evento idealizado pela entidade há oito anos tem se firmado como um dos poucos no interior do estado de Minas que oferece oportunidade de se discutir as questões dos recursos naturais, em especial no que diz respeito aos recursos hídricos.O encontro é realizado em parceria liderada pela Agro-NM e que conta com a participação de importantes instituições públicas, entidades e empresas privadas como a Codevasf, o Crea-MG, a ANA, a Cemig, a Copasa, Mútua-Caixa de Assistência, Engecred, Credinor e outras instituições de crédito, Sociedade Rural de Montes Claros, industrias, Fasa, Unimontes e a UFMG através de seu Instituto de Ciências Agrárias. Outros parceiros continuam se apresentando como interessados na promoção.DEBATEO VIII Encontro das Águas acontecerá no período de 01 a 04 de junho quando serão discutidos assuntos atuais e polêmicos como cobrança pelo uso da água e a questão do produtor de água na visão da agência reguladora e da classe produtora rural. Tratará também de questões tecnológicas como a destinação adequada do lixo para produção de energia, operação de GPS, uso eficiente da energia elétrica e outros temas ligados ao uso racional da água nos diversos segmentos. Será destacado também o papel da água como fator de surgimento e desenvolvimento de civilizações.PROGRAMAÇÃODa programação do encontro consta um seminário constituído de painéis e palestras onde serão apresentados e debatidos temas de interesse da sociedade e da área técnica; serão oferecidos quinze cursos de curta duração, de 4 e 8h/a sobre diversos temas; e consta ainda uma visita técnica a locais e obras cujas finalidades estão voltadas para a preservação dos recursos naturais. A programação completa do evento pode ser acessada pelo site www.agronm.org.PRESERVAÇÃOSegundo Fernando Britto, presidente da Agro-NM e diretor de recursos humanos do Crea-MG, o evento terá o principal objetivo de promover a interação entre a sociedade e a área tecnológica representada por profissionais do sistema Confea/Crea, principalmente aqueles que atuam na preservação ambiental, com a participação efetiva de pesquisadores, professores e acadêmicos universitários de cursos voltados para as questões dos recursos naturais. “a programação técnica do encontro que contou com a efetiva participação do ICA/UFMG, da Unimontes, da Fasa e do Instituto Federal do Norte de Minas, antigo Cefet de Januária, contempla grande diversidade de assuntos relacionados com o tema central do evento que é a preservação dos recursos hídricos na bacia do São Francisco em Minas Gerais, com destaque para o norte do estado que, a cada ano depende mais de tecnologias de convivência com a seca, dada a má distribuição da precipitação que ocorre periodicamente, provocando prejuízos de toda ordem, principalmente na agropecuária”, comenta o líder classista.Para o vice-presidente da Agro-NM Roberto Amaral, também secretário Municipal de Agricultura de Monte Claros, “a região não pode prescindir deste trabalho que a entidade vem desenvolvendo de forma competente durante os últimos anos e que já se tornou uma referência para as discussões envolvendo os recursos ambientais no estado e região”.SEMINÁRIONo primeiro dia, 01/06, segunda-feira, será realizado o Seminário das Águas – painéis temáticos e palestras – no auditório do parque de exposição; nos dia seguintes, 02 e 03/06, terça e quarta-feira, serão realizados os cursos de curta duração no campus do ICA/UFMG; e, no dia 04/06, quinta feira, terá a visita técnica.- Neste ano, como nos anos anteriores, o encontro terá uma programação extensa com temas de interesse para o publico alvo e para toda a sociedade. Esperamos poder sensibilizar as instituições públicas e, principalmente as empresas privadas para que participem desta parceria viabilizando o evento em termos de cobertura dos custos. Entendemos que esta seja uma oportunidade para que muitos possam efetivamente fazer um pouco mais para a preservação do meio ambiente - encerra Fernando Britto, presidente da Agro-NM.

A Transformação Massa-Energia
O elétron, como será mostrado no item 7, pode ser pensado como uma partícula dotada de um giro real e não fictício, como seria o "giro" suposto pela física quântica (spin quântico). Aliás, a idéia de giro surgiu da experimentação (Stern e Gerlach, 1924) em condições em que observou-se que elétrons em órbita (átomo de hidrogênio), lançados na direção de campos magnéticos, seguiam duas trajetórias possíveis: uma em direção ao polo norte do campo e outra em direção ao polo sul. Rigorosamente falando, quem fixa o "spin quântico" em duas únicas opções, "up" ou "down", não é a natureza intrínseca ou quântica do elétron mas o equipamento laboratorial (campo magnético), pois a partícula em "giro clássico" orienta-se perpendicularmente às linhas de campo, graças ao torque que lhe é aplicado pelo mesmo.
Num campo elétrico, como aquele existente entre as placas de um condensador, o elétron também orienta-se segundo as linhas de campo, como que a "olhar" os prótons da placa positiva. Elétrons e prótons como que acoplam seus giros entre si, num alinhamento perfeito. À medida que o elétron sofre a ação do campo e é acelerado, aproxima-se dos prótons cada vez com maior velocidade. Nestas condições "enxerga" os prótons como se estes estivessem girando mais rápido do que o normal. Como o giro do elétron é acoplado com o giro do próton, o elétron utiliza parte da energia do campo para incrementar seu giro, em detrimento de seu ganho em velocidade linear. Dito de outra forma, o elétron em movimento no campo elétrico está sujeito a um campo um pouco diferente daquele a que estaria quando em "quase-repouso", como é o caso dos elétrons da experiência de Milikan; parte do campo elétrico é aqui como que transformada em um campo de torques, a acoplar o giro do elétron ao aparente giro do próton. Conseqüentemente, o elétron extrai toda a energia possível do campo sob a forma de energia cinética: parte sob a forma de movimento linear e parte sob a forma de movimento angular. Posteriormente, ao ser freado num calorímetro, revela possuir toda a energia que extraiu do campo, ou seja, aquela que ganhou em sua passagem pelo condensador. Como, via de regra, despreza-se a energia ganha sobre a forma de incremento na velocidade angular, conclui-se, erroneamente, que esta energia estava "contida" na massa do elétron; ou então, que massa e energia seriam grandezas convertíveis entre si, em concordância com o previsto pela teoria da relatividade especial.
Não é difícil demonstrar matematicamente que essa energia, convertida em energia cinética do movimento de giro do elétron, adapta-se exatamente à quantidade "transformada" em massa pela teoria da relatividade especial. Em contextos nitidamente diversos, porém a comportarem uma matemática afim, percebe-se esta compatibilidade físico-matemática. Isto está demonstrado tanto no trabalho de Natarajan (1), sobre a "estrutura de partículas quânticas", quanto no de Gaasenbeek (2), a supor uma trajetória helicoidal e/ou uma natureza ondulatória helicoidal para os elétrons. Sem dúvida, percebe-se um empenho muito grande dos físicos teorizadores em "driblar" as dificuldades teórico-experimentais e inerentes ou decorrentes da aceitação da teoria eletromagnética de Maxwell-Lorentz, a supostamente impossibilitar a decifração da natureza íntima da matéria.
Na Amazónia:

Quando tem gente que diz que a gente não sabe o que tem nas mãos, ainda acham que é mentira. Uma expedição ao interior da Amazónia revelou diversas espécies novas de plantas e animais. Dizem que de certeza, acharam um macaco novo.Não era de se duvidar e não é a toa que grandes empressas multinacionais andam fuçando a região Amazónica e patentiando tudo que podem. Qualquer dia descobrem a cura para alguma doença e não será o Brasil a fica com os créditos. Viva o aumento salarial do deputados e senadores!
Alemanha:

A Alemanha é uma velha conhecida da ciência, terra de génios e pessoas revolucionárias - Não é Einstein?. De lá, dois cientistas dissem ter quebrado uma das teorias de seu compatriota a respeito da relatividade. Segundo eles, fizeram experimentos no qual micro ondas de fótons (pequenos pacotes de luz) foram conduzidas "instantaneamente" entre um par de prismas separados por uma distância aproximada de 1 m. Os cientistas estavam investigando um fenômeno chamado "tunelamento quântico", que permite que partículas subatômicas aparentemente quebrem leis inquebráveis da física.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Morcegos vampiros: sangue, raiva e preconceito

Morcegos são animais que sempre despertam reações nas pessoas. O tipo de reação varia bastante, mas na maioria das vezes a simples menção da palavra provoca exclamações como “Credo!” ou “Que nojo!” Existe, no entanto, um campeão na aversão por parte da população: o morcego vampiro. Poucos animais são tão mal-vistos e causam tanta repugnância quanto essas interessantes e mal compreendidas criaturas voadoras, que desenvolveram o peculiar hábito de se alimentar de sangue. Este artigo busca esclarecer os mitos que cercam os morcegos vampiros, além de apresentar e discutir informações sobre sua biologia e ecologia.

Muitas pessoas têm medo de morcegos por acreditar, erradamente, que todos esses animais – únicos mamíferos voadores – alimentam-se de sangue. Na verdade, das cerca de 1.100 espécies de morcegos conhecidas em todo o planeta, apenas três dependem desse tipo de alimento: o morcego-vampiro-comum (Desmodus rotundus), o morcego-vampiro-de-asas-brancas (Diaemus youngi) e o morcego-vampiro-de-pernas-peludas (Diphylla ecaudata). As três espécies estão restritas à América Latina, sendo que as duas primeiras ocorrem desde o sul do México até o norte da Argentina, em regiões mais quentes. Já D. ecaudata é encontrada do sul do Texas, nos Estados Unidos, ao sudeste do Brasil.

Registros fósseis de espécies já extintas de morcegos vampiros indicam que a distribuição desses animais foi mais ampla no passado – alcançando, por exemplo, os estados norte-americanos de West Virginia e Califórnia, ao norte da distribuição atual. De qualquer modo, morcegos vampiros sempre estiveram restritos às Américas e até hoje nenhum fóssil de espécies desse tipo foi achado em outro continente. Essa constatação sempre gera surpresa, já que grande parte da população tende a associar morcegos vampiros às lendas sobre ‘mortos-vivos’ que mordem o pescoço das pessoas para beber seu sangue (como na história do conde Drácula, da região da Transilvânia, na atual Romênia) e a outros mitos europeus.

O fato é que os morcegos vampiros ganharam esse nome por causa dessas lendas, anteriores à chegada dos europeus às Américas, e não o contrário. Quando descobriram que tais morcegos consumiam sangue, os exploradores do Novo Mundo, usaram sua herança cultural para batizá-los de ‘vampiros’. Mais tarde, ao descrever outros morcegos do continente, naturalistas – acreditando que também consumiam sangue – batizaram alguns gêneros, erradamente, com nomes referentes a vampiros. Ainda hoje, são válidos gêneros como Vampyrum, Vampyressa, Vampyrodes e Vampyrops, incluindo pouco mais de 10 espécies de morcegos das Américas que comem basicamente frutas -- exceto Vampyrum spectrum, um carnívoro.

Desmodus rotundus é a espécie mais comum de morcego vampiro. Em função de seu hábito alimentar peculiar, talvez seja uma das espécies de morcegos mais bem estudadas de todo o mundo. Já as outras duas espécies são mais raras e, por isso, suas características são bem menos conhecidas. O morcego-vampiro-comum tem cerca de 35 cm de envergadura (distância entre as pontas das asas abertas), pesa entre 25 e 40 gramas e pode ser considerado de médio porte, comparado às cerca de 150 outras espécies desses animais que ocorrem no Brasil. A pelagem desse morcego é bastante macia, em geral de coloração cinza brilhante, mas pode apresentar também tons avermelhados, dourados ou mesmo alaranjados.
Os morcegos vampiros só se alimentam de sangue e não conseguem sobreviver mais de três dias sem ele. O sangue é um tipo de alimento que exige características específicas para seu consumo e, por isso, o morcego vampiro tem várias adaptações nesse sentido. Sua dentição, por exemplo, é bem diferente da de um frugívoro: seus dentes incisivos são maiores, em formato de estilete, mais afiados e projetados para a frente. Isso permite que o animal retire pequenos pedaços de pele e tecido das presas, para obter seu alimento.

A gripe suína que continua se alastrando nos EUA e no México já fez cerca de 90 vítimas. O Ministério de Saúde do México declarou ontem (25) à noite que todas as escolas da capital deverão suspender as aulas.
Também ontem, a Organização Mundial da Saúde qualificou a gripe suína como uma "questão de saúde pública de atenção internacional" e iniciou o processo de controle de incidente de saúde pública de emergência. Diversos países já adotaram medidas para impedir a entrada da epidemia em seus territórios.
O premiê russo, Vladimir Putin, assinou hoje (26) uma ordem exigindo o estabelecimento de uma Comissão de Prevenção à Gripe Suína
O Ministério de Saúde da Nova Zelândia afirmou que dez alunos que tinham visitado o México foram diagnosticados infectados por virose de grupo A, e que não exclui a possibilidade de a infecção se tratar da gripe suína.
O premiê japonês, Taro Aso, exigiu que os departamentos concernentes cooperem com as instituições internacionais para o controle da epidemia. O governo sul-coreano anunciou que, a partir do dia 27, o país irá impor medidas de inspeção e quarentena mais rigorosas à carne suína importada do México.
A Chancelaria francesa declarou ontem que a entidade já estabeleceu um centro de emergência especializado e uma central de atendimento telefônica para tratar de assuntos relacionados à gripe suína do México.
A Costa Rica já emitiu um alarme público da doença, e outros países latino-americanos também adotaram medidas de proteção à disseminação do vírus.

sábado, 16 de maio de 2009

O conhecido “banho-Maria” que todos nós usamos diariamente no laboratório, e que contribuiu para o desenvolvimento de muitas áreas da ciência e da indústria, é atribuído a uma química, Maria la Hebrea, que viveu no século I em Alexandria. Já no século XX, o papel das mulheres na ciência tornou-se cada vez mais conhecido. Marie Curie é sem dúvida o caso mais marcante que culminou com a atribuição de dois prémios Nobel (da física em 1903 juntamente com o seu marido, e da química em 1911, pela descoberta de dois elementos químicos).
É verdade que a prevalência de mulheres na ciência tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer até atingirmos a igualdade em número de homens e mulheres na ciência. Será que um dia veremos a versão feminina do estereótipo do cientista de bata branca, com os óculos na ponta do nariz e o cabelo desgrenhado? Esperemos que não! Primeiro porque não é saudável, e em segundo lugar porque o papel da mulher (tal como a do homem) na sociedade não se limita à sua profissão.
A educação dos filhos, por exemplo, é imprescindível e salutar quer para os filhos quer para as mães. Talvez no meio esteja a virtude! Tentemos manter uma vida saudável, tornando compatível uma carreira científica de sucesso com a estabilidade de uma vida familiar que todos desejamos. Não é fácil, mas não é de todo impossível! Evocando Darwin, neste ano em que se comemora o bicentenário do seu nascimento, podemos dizer que a diversidade (neste caso de actividades) é essencial para a evolução.