
A Transformação Massa-Energia
O elétron, como será mostrado no item 7, pode ser pensado como uma partícula dotada de um giro real e não fictício, como seria o "giro" suposto pela física quântica (spin quântico). Aliás, a idéia de giro surgiu da experimentação (Stern e Gerlach, 1924) em condições em que observou-se que elétrons em órbita (átomo de hidrogênio), lançados na direção de campos magnéticos, seguiam duas trajetórias possíveis: uma em direção ao polo norte do campo e outra em direção ao polo sul. Rigorosamente falando, quem fixa o "spin quântico" em duas únicas opções, "up" ou "down", não é a natureza intrínseca ou quântica do elétron mas o equipamento laboratorial (campo magnético), pois a partícula em "giro clássico" orienta-se perpendicularmente às linhas de campo, graças ao torque que lhe é aplicado pelo mesmo.
Num campo elétrico, como aquele existente entre as placas de um condensador, o elétron também orienta-se segundo as linhas de campo, como que a "olhar" os prótons da placa positiva. Elétrons e prótons como que acoplam seus giros entre si, num alinhamento perfeito. À medida que o elétron sofre a ação do campo e é acelerado, aproxima-se dos prótons cada vez com maior velocidade. Nestas condições "enxerga" os prótons como se estes estivessem girando mais rápido do que o normal. Como o giro do elétron é acoplado com o giro do próton, o elétron utiliza parte da energia do campo para incrementar seu giro, em detrimento de seu ganho em velocidade linear. Dito de outra forma, o elétron em movimento no campo elétrico está sujeito a um campo um pouco diferente daquele a que estaria quando em "quase-repouso", como é o caso dos elétrons da experiência de Milikan; parte do campo elétrico é aqui como que transformada em um campo de torques, a acoplar o giro do elétron ao aparente giro do próton. Conseqüentemente, o elétron extrai toda a energia possível do campo sob a forma de energia cinética: parte sob a forma de movimento linear e parte sob a forma de movimento angular. Posteriormente, ao ser freado num calorímetro, revela possuir toda a energia que extraiu do campo, ou seja, aquela que ganhou em sua passagem pelo condensador. Como, via de regra, despreza-se a energia ganha sobre a forma de incremento na velocidade angular, conclui-se, erroneamente, que esta energia estava "contida" na massa do elétron; ou então, que massa e energia seriam grandezas convertíveis entre si, em concordância com o previsto pela teoria da relatividade especial.
Não é difícil demonstrar matematicamente que essa energia, convertida em energia cinética do movimento de giro do elétron, adapta-se exatamente à quantidade "transformada" em massa pela teoria da relatividade especial. Em contextos nitidamente diversos, porém a comportarem uma matemática afim, percebe-se esta compatibilidade físico-matemática. Isto está demonstrado tanto no trabalho de Natarajan (1), sobre a "estrutura de partículas quânticas", quanto no de Gaasenbeek (2), a supor uma trajetória helicoidal e/ou uma natureza ondulatória helicoidal para os elétrons. Sem dúvida, percebe-se um empenho muito grande dos físicos teorizadores em "driblar" as dificuldades teórico-experimentais e inerentes ou decorrentes da aceitação da teoria eletromagnética de Maxwell-Lorentz, a supostamente impossibilitar a decifração da natureza íntima da matéria.
Num campo elétrico, como aquele existente entre as placas de um condensador, o elétron também orienta-se segundo as linhas de campo, como que a "olhar" os prótons da placa positiva. Elétrons e prótons como que acoplam seus giros entre si, num alinhamento perfeito. À medida que o elétron sofre a ação do campo e é acelerado, aproxima-se dos prótons cada vez com maior velocidade. Nestas condições "enxerga" os prótons como se estes estivessem girando mais rápido do que o normal. Como o giro do elétron é acoplado com o giro do próton, o elétron utiliza parte da energia do campo para incrementar seu giro, em detrimento de seu ganho em velocidade linear. Dito de outra forma, o elétron em movimento no campo elétrico está sujeito a um campo um pouco diferente daquele a que estaria quando em "quase-repouso", como é o caso dos elétrons da experiência de Milikan; parte do campo elétrico é aqui como que transformada em um campo de torques, a acoplar o giro do elétron ao aparente giro do próton. Conseqüentemente, o elétron extrai toda a energia possível do campo sob a forma de energia cinética: parte sob a forma de movimento linear e parte sob a forma de movimento angular. Posteriormente, ao ser freado num calorímetro, revela possuir toda a energia que extraiu do campo, ou seja, aquela que ganhou em sua passagem pelo condensador. Como, via de regra, despreza-se a energia ganha sobre a forma de incremento na velocidade angular, conclui-se, erroneamente, que esta energia estava "contida" na massa do elétron; ou então, que massa e energia seriam grandezas convertíveis entre si, em concordância com o previsto pela teoria da relatividade especial.
Não é difícil demonstrar matematicamente que essa energia, convertida em energia cinética do movimento de giro do elétron, adapta-se exatamente à quantidade "transformada" em massa pela teoria da relatividade especial. Em contextos nitidamente diversos, porém a comportarem uma matemática afim, percebe-se esta compatibilidade físico-matemática. Isto está demonstrado tanto no trabalho de Natarajan (1), sobre a "estrutura de partículas quânticas", quanto no de Gaasenbeek (2), a supor uma trajetória helicoidal e/ou uma natureza ondulatória helicoidal para os elétrons. Sem dúvida, percebe-se um empenho muito grande dos físicos teorizadores em "driblar" as dificuldades teórico-experimentais e inerentes ou decorrentes da aceitação da teoria eletromagnética de Maxwell-Lorentz, a supostamente impossibilitar a decifração da natureza íntima da matéria.
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