sábado, 16 de maio de 2009

O conhecido “banho-Maria” que todos nós usamos diariamente no laboratório, e que contribuiu para o desenvolvimento de muitas áreas da ciência e da indústria, é atribuído a uma química, Maria la Hebrea, que viveu no século I em Alexandria. Já no século XX, o papel das mulheres na ciência tornou-se cada vez mais conhecido. Marie Curie é sem dúvida o caso mais marcante que culminou com a atribuição de dois prémios Nobel (da física em 1903 juntamente com o seu marido, e da química em 1911, pela descoberta de dois elementos químicos).
É verdade que a prevalência de mulheres na ciência tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer até atingirmos a igualdade em número de homens e mulheres na ciência. Será que um dia veremos a versão feminina do estereótipo do cientista de bata branca, com os óculos na ponta do nariz e o cabelo desgrenhado? Esperemos que não! Primeiro porque não é saudável, e em segundo lugar porque o papel da mulher (tal como a do homem) na sociedade não se limita à sua profissão.
A educação dos filhos, por exemplo, é imprescindível e salutar quer para os filhos quer para as mães. Talvez no meio esteja a virtude! Tentemos manter uma vida saudável, tornando compatível uma carreira científica de sucesso com a estabilidade de uma vida familiar que todos desejamos. Não é fácil, mas não é de todo impossível! Evocando Darwin, neste ano em que se comemora o bicentenário do seu nascimento, podemos dizer que a diversidade (neste caso de actividades) é essencial para a evolução.

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