terça-feira, 13 de outubro de 2009

FOTOSSÍNTESE UM PROCESSO FASCINANTE



A fotossíntese é um processo que ocorre nos seres autótrofos (plantas e algas), pelo qual esses seres obtem seu alimento; fotossíntese é uma reação que pode ser descrita quimicamente por:


6CO2+6O2+energia luminosa => C6H12O6+6O2.


E pode ser descrita biologicamente em 2 fases:


Reações (fotoquimicas) da fase do claro:




a) Fotólise da água: nessa reação a água é "quebrada" em óxigênios, que se desprendem, e hidrogênio, que são capturados por uma substância aceptora: NADP (similar ao NAD da respiração) o NADP é o fosfato inorgânico.




b)Fotofosforilação: ADP+P transforma-se em presença de luz em ATP.




Reações (enzimática) da fase do escuro:




É nessa fase que o CO2 vai ser reduzido a glicose pelos hidrogênios, que o NADP captou na fase do claro. Como se trata de uma reação endotérmica (que capta luz), a energia será fornecida pelo ATP produzido na fase do claro.


Obs: Veja que para a fase do escuro ocorrer, houve necessidade de CO2, de NADPH2, e de ATP, estas duas ultimas substâncias são resultado da fase do claro. Em condições normais portanto, a fase doescuro depende integralmente da realização da fase do claro.




Introdução da fase do claro:


É a quebra da molécula quando exposta à luz, havendo o desprendimento de oxigênio pelos cloroplastos isolados. Essa reação é chamada de "reação de Hill", porque foi descoberta por Robin Hill, em 1937.O desprendimento de oxigênio só é obtido quando é adicionado na mistura um aceptor de hidrogênio, que pode ser quinona ou indofenol.


Essa fase pode ser descrita quimicamente como:


2 H2O+ 2 X=> 2 H2X+O2


Onde X representa o aceptor de hidrogênio.


No entanto, Hill não sabia qual era a substância aceptora; hoje sabe-se que é NADP (NAD+ácido fosfórico).Atualmente a reação quimica da fase do claro é:


2 H2O+2 NADP+ luz=> 2NADPH2+O2.




Fosforilação acilica:


Quando cloroplastos isolados são iluminados, fornecendo-se a eles ADP e fosfato, ocorre a síntese de ATP. Este processo foi denominado fosforilação fotossíntética, ou fotofodforilação.


Deste modo, é através de processos de fotofosforilação que pode ser acíclica ou cíclica, que a energia luminosa do Sol é transformada em energia química, que fica armazenada nas moléculas de ATP.


Quando moléculas de clorofila e outros pigmentos fotossintetizantes recebem energia luminosa, perdem elétrons. Isto porque a luz excita os elétrons, que pulam para fora da molécula.


Ao se isolar moléculas de clorofila em solução e iluminá-las, haverá fluorescência, porque os elétrons excitados pulam para um nível energético superior e ao retornar ao níve anterior (clorofila), liberem a energia luminosa absorvida. O mesmo não ocorre quando se fornece luz a cloroplastos inteiros, pois os elétronss excitados são captados por uma substância aceptora de elétrons.




Fosforilação cíclica:


Na fotofosforilação cíclica, assim como acíclica, há formação de ATP, que é muito importante na etapa química da fotossíntese, onde será utilizada a energia dessas moléculas na síntese de compostos orgânicos. Ao contrário da fotofosforilação aclícica, não há formação de NADPH2.




Fase do escuro: etapa química da fotossíntese:


uma vez concluída esta fase de reações que dependem da luz (reações do claro), iniciam-se as chamadas reações do escuro, que ocorrem no estroma dos cloroplastos.


É nessa fase que se forma o açúcar, pela reação entre CO2 atmosférico e NADPH2 produzindos na etapa do claro, que atuam como doadores de hidrogênio. Para que essa reação ocorra há necessidade de energia, que é fornecida pelo ATP produzido na etapa fotoquimica.


Essa reação, muito complexa, é conhecida como ciclo das pentoses ou ciclo de Calvin, em homenagem ao seu descobridor.
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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008
DIMITRI MENDELEIEV

Resumo: Autor da Tabela Periódica dos elementos – quadro de classificação de todos os elementos químicos segundo o peso atômico de cada um deles –, Mendeleiev revolucionou o entendimento das propriedades dos átomos. Era filho caçula de uma família com 14 filhos. Apesar das dificuldades financeiras, estudou e lecionou Química em São Petesburgo (Leningrado). Começou a trabalhar na sistematização dos elementos químicos em 1860. Seu objetivo era agrupá-los segundo propriedades comuns. Há uma crença de que Mendeleiev concebeu a tabela enquanto dormia. "Eu vi em um sonho uma tabela onde todos os elementos estavam no lugar certo. Quando acordei, imediatamente coloquei tudo no papel. Foi preciso fazer apenas uma correção depois", teria dito o químico. Mendeleiev organizou os 63 elementos conhecidos até então por ordem crescente de suas massas atômicas e concluiu que havia analogia de propriedades ao fim de certos períodos - daí o quadro ter o nome de Tabela Periódica. Demonstrou que os elementos de propriedades químicas semelhantes apareciam periodicamente, dando lugar a oito grupos de elementos. A genialidade de Mendeleiev ficou comprovada justamente por sua intuição de que a periodicidade de propriedades estaria ligada à estrutura dos átomos. Para os intervalos existentes no quadro, ele previu a descoberta de outros elementos que completariam a seqüência e deduziu suas propriedades e comportamento. Mendeleiev pôde testemunhar o descobrimento de três desses elementos – gálio, escândio e germânio –, o que confirmou a lógica da Tabela. Em 1869, publicou Os Princípios da Química. A tabela original não previa os gases nobres, que ainda não haviam sido descobertos.

Completo:

Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho caçula de uma família de 17 irmãos. Seu pai, diretor da escola de seu povoado, perdeu a visão no mesmo ano de seu nascimento. Como conseqüência perdeu seu trabalho.
Já que seu pai recebia uma pensão insuficiente sua mãe passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada por seu avô. Na escola, desde cedo destacou-se em Ciências ( nem tanto em ortografia ). Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram sua paixão pela ciência. Depois da morte de seu pai um incêndio destruiu a fábrica de cristais. Sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir suas economias na educação do filho.

Nessa época todos os seus irmãos, exceto uma irmã, já viviam independentemente. Sua mãe então mudou-se com ambos para Moscou a fim de que ele ingressasse na universidade o que não conseguiu. Talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento a universidade só admitia moscovitas. Foram então para São Petersburgo, onde a situação era exatamente a mesma, não se admitiam estudantes de outras regiões, porém sua mãe descobriu que o diretor do Instituto Pedagógico Central ( principal escola formadora de professores da Rússia da época ) era amigo de seu finado marido, portanto, onde a burocracia frustrava o favoritismo mandava e Dmitri cosegui uma vaga. O Instituto Pedagógico Central ficava nos mesmos prédios da Universidade de São Petersburgo e tinha em seu quadro docente muitos professores da própria universidade, dentre eles o famoso físico alemão Emil Lenz. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki, que passou seus últimos anos de vida em uma enfermaria devido a um falso diagnóstico de tuberculose. Ainda assim graduou-se em 1855 como primeiro de sua classe.

Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior por dois anos. Primeiro foi à Paris estudar sob Henri Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época (consta que Regnault havia feito várias descobertas importantes, como o princípio da conservação de energia, mas seus estudos haviam sido destruídos e Regnault não conseguiu recuperar antes de sua morte). No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha estudar com Gustav Kirchoff e Robert Bubsen, inventores do espectroscópio - importante instrumento para descoberta de novos elementos daquela época - e do até hoje utilizado bico de Bunsen. O comportamento explosivo de Mendeleev tornou-se sua ruína. Com pouquíssimo tempo de convivência, brigou com Kirchoff e desistiu das aulas, porém, continuou na Alemanha onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar o dissolução do àlcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atômicas, valência e propriedades dos gases. Em 1860, pouco antes de voltar à Rússia, participou do 1º Congresso Internacional de Química da Alemanha, em Karlshure, onde foi decido por influência do químico italiano Stanislao Cannizzaro que o padrão de abordagem dos elementos químicos seria o peso atômico.
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Domingo, 12 de Outubro de 2008
HISTÓRIA DE ERNEST RUTHEFORD

Ernest Rutherford nasce em Nelson, cidade portuária da ilha sul da Nova Zelândia, o quarto filho e segundo homem de uma família de sete filhos e cinco filhas. Seu pai James Rutherford, um escocês wheelwright, emigrou para a Nova Zelândia com toda a família em 1842. Sua mãe, nascida Martha Thompson, uma professora de Inglês, que, com sua mãe viúva, também se mudou em 1855.
Ernest recebeu a sua educação em escolas públicas, aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate School. Graduou-se em 1893 em Matemática e Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia. Após ter concluído os estudos ingressou no Trinity College, Cambridge, como um estudante na investigação do Laboratório de Cavendshi sob a coordenação de J. J. Thomson. Uma oportunidade surgiu quando o lugar de professor da Física em Universidade de McGill, em Montreal, ficou vago, e em 1898 ele partiu para o Canadá, para assumir o posto. Em 1898 foi nomeado professor de Física da Universidade de McGill, em Montreal, Canadá, e em 1907, na Universidade de Vitória, Manchester.
Apesar de ser um físico, recebeu o Prémio Nobel da Química em 1908 pelas suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioativas.
De volta a Cambridge em 1919, Ernest Rutherfod percebeu que a carga positiva de um átomo está concentrada no centro, num minúsculo e denso núcleo, introduzindo o conceito de núcleo atômico. Desenvolve, então, a moderna concepção do átomo como um núcleo em torno do qual elétrons giram em órbitas elípticas. A liderança e o trabalho de Rutherford inspiraram duas gerações de cientistas. Baseado na concepção de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr idealizaria mais tarde um novo modelo atómico.
Revela o fenómeno da radioactividade em pesquisas feitas em colaboração com o Frederick Soddy. Em 1902, ambos distinguem os raios alfa e beta e desenvolvem a teoria das desintegrações radioactivas espontâneas.
Dentre seus companheiros de estudos, está o Dr. Edward Viriatus, psicólogo e químico.
Em 1919, realiza a primeira transmutação induzida, também conhecida como reação nuclear: converte um núcleo de azoto em oxigénio, por bombardeamento com partículas alfa. As suas experiências levam à descoberta dos meios de obtenção de energia nuclear. Tais fatos levaram a que Rutherford fosse considerado como o fundador da Física Nuclear.
Rutherford erigiu o Laboratório Cavendish desde 1919 até à sua morte.
Foi presidente da Royal Society de 1925 a 1930.
Ele recebeu a Order of Merit em 1925 e em 1931 foi condecorado Baron Rutherford de Nelson, Cambridge, um título que foi extinto depois da sua inesperada morte aguardando por uma cirurgia de hérnia umbilical. Após se tornar um Lord, ele só poderia ser operado por um médico também nobre (uma exigência do protocolo britânico) e essa demora custou a sua vida. Morre a 19 de Outubro de 1937,em Cambridge, sendo as suas cinzas foram enterradas na Abadia de Westminster ao lado de J. J. Thomson.

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