
Células-tronco que se desenvolvem em óvulos e espermatozóides não estão envolvidas apenas na reprodução. Elas também participam do processo de envelhecimento. Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF) mostrou a localização exata dessas células-tronco e seus efeitos sobre o tempo de vida do verme C. elegans. O trabalho, publicado na revista Science, identificou ainda genes ativos que participam dos mecanismos de envelhecimento em indivíduos adultos.
Células-tronco são capazes de se desenvolver em todos os demais tipos celulares. A linhagem germinativa, por exemplo, é responsável pela produção de óvulos e espermatozóides. Mas, enquanto algumas células dessa linhagem se diferenciam, outras se dividem continuamente e dão origem a novas células-tronco. Os pesquisadores da UCSF descobriram que essas fontes inesgotáveis de células-tronco desempenham um papel importante no processo de envelhecimento.
Os cientistas retiraram as células-tronco germinativas de vermes C. elegans de diferentes idades. "Em estudos sobre o envelhecimento, esses animais oferecem vantagens pois sua vida é bem curta -- apenas duas ou três semanas", afirma Nuno Arantes-Oliveira, principal autor do trabalho. "Assim, vários experimentos podem ser realizados em pouco tempo." Os resultados dessas experiências indicam que os vermes conseguem viver por mais tempo quando as células-tronco germinativas são removidas em estágios iniciais do desenvolvimento dos organismos.
Há três anos, uma equipe do mesmo laboratório já havia mostrado que os tecidos reprodutores que cercam as células germinativas influenciam o tempo de vida do verme. Pesquisas anteriores também haviam identificado dois genes envolvidos no processo de envelhecimento, chamados DAF-12 e DAF-16. O DAF-12 tem informações para produzir uma proteína que fica na superfície das células e se liga a um hormônio. Já o DAF-16 contém os códigos necessários para sintetizar uma proteína que ativa ou desativa genes em resposta a uma série de estímulos.
O novo estudo descobriu que a ação dos genes DAF-12 e DAF-16 é fundamental para definir o tempo de vida dos vermes, pois eles estão ativos nas células-tronco de organismos adultos. "Acreditava-se que o envelhecimento era controlado por genes que atuavam durante o desenvolvimento embrionário. Esta foi a primeira vez que se provou que um gene (o DAF-16) pode controlar a longevidade quando o animal já é adulto", diz Arantes-Oliveira, destacando a importância da descoberta.
No entanto, muitos outros fatores envolvidos no envelhecimento ainda não foram identificados. Segundo o pesquisador, o DAF-12 e o DAF-16 apresentam semelhanças estruturais com genes encontrados em seres humanos. "Resta saber se os genes de homens e vermes funcionam da mesma forma."
Os cientistas retiraram as células-tronco germinativas de vermes C. elegans de diferentes idades. "Em estudos sobre o envelhecimento, esses animais oferecem vantagens pois sua vida é bem curta -- apenas duas ou três semanas", afirma Nuno Arantes-Oliveira, principal autor do trabalho. "Assim, vários experimentos podem ser realizados em pouco tempo." Os resultados dessas experiências indicam que os vermes conseguem viver por mais tempo quando as células-tronco germinativas são removidas em estágios iniciais do desenvolvimento dos organismos.
Há três anos, uma equipe do mesmo laboratório já havia mostrado que os tecidos reprodutores que cercam as células germinativas influenciam o tempo de vida do verme. Pesquisas anteriores também haviam identificado dois genes envolvidos no processo de envelhecimento, chamados DAF-12 e DAF-16. O DAF-12 tem informações para produzir uma proteína que fica na superfície das células e se liga a um hormônio. Já o DAF-16 contém os códigos necessários para sintetizar uma proteína que ativa ou desativa genes em resposta a uma série de estímulos.
O novo estudo descobriu que a ação dos genes DAF-12 e DAF-16 é fundamental para definir o tempo de vida dos vermes, pois eles estão ativos nas células-tronco de organismos adultos. "Acreditava-se que o envelhecimento era controlado por genes que atuavam durante o desenvolvimento embrionário. Esta foi a primeira vez que se provou que um gene (o DAF-16) pode controlar a longevidade quando o animal já é adulto", diz Arantes-Oliveira, destacando a importância da descoberta.
No entanto, muitos outros fatores envolvidos no envelhecimento ainda não foram identificados. Segundo o pesquisador, o DAF-12 e o DAF-16 apresentam semelhanças estruturais com genes encontrados em seres humanos. "Resta saber se os genes de homens e vermes funcionam da mesma forma."
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