Só o cinema poderia fazer melhor: em 4 de julho, dia da independência dos EUA, pesquisadores da Nasa comemoraram a chegada ao alvo do primeiro artefato humano feito especificamente para se espatifar contra um cometa. Um dos módulos da sonda Deep Impact acertou em cheio o Tempel-1, que viajava pelo espaço a 30000 km/h. Do tamanho de uma máquina de lavar, o bólido abriu um rombo no corpo celeste e fez com que uma nuvem de poeira se levantasse. O objetivo era estudar tanto a composição dos cometas, ainda pouco cohecida pela ciência, quanto as próprias origens do sistema solar. É que os cometas mudaram muito pouco desde o início dos tempos e acredita-se que eles guardem um registro dessas eras primitivas. Um dos dados obtidos com a colisão é de cair o queixo: o Tempel-1 parece ser mais uma bola de areia fina do que um pedaço de rocha e gelo, como se acreditava antes.
A raíz da árvore
Uma datação mais precisa feita em dois fósseis encontrados nos anos 60 deu uma idade surpreendente aos primeiros membros da nossa espécie, a Homo sapiens: quase 200 mil anos. O estudo, feito por cientistas da Universidade Nacional Australiana e da Universidade Stony Brook, nos EUA, recuou em quase 30 mil anos o registro dos humanos modernos. Os fósseis, conhecidos como Omo 1 e Omo 2, vêm da Etiópia, assim como o vestígio mais antigo de Homo sapiens encontrado anteriormente. Para ter uma idéia de sua antiguidade, basta dizer que os neandertais mal estavam surgindo na Europa quando os etíopes, com feições ligeiramente mais primitivas que as nossas, já andavam pela África. O achado reforça a hipótese de que os humanos modernos se originaram no continente africano e de lá partiram para o resto do mundo.
Uma datação mais precisa feita em dois fósseis encontrados nos anos 60 deu uma idade surpreendente aos primeiros membros da nossa espécie, a Homo sapiens: quase 200 mil anos. O estudo, feito por cientistas da Universidade Nacional Australiana e da Universidade Stony Brook, nos EUA, recuou em quase 30 mil anos o registro dos humanos modernos. Os fósseis, conhecidos como Omo 1 e Omo 2, vêm da Etiópia, assim como o vestígio mais antigo de Homo sapiens encontrado anteriormente. Para ter uma idéia de sua antiguidade, basta dizer que os neandertais mal estavam surgindo na Europa quando os etíopes, com feições ligeiramente mais primitivas que as nossas, já andavam pela África. O achado reforça a hipótese de que os humanos modernos se originaram no continente africano e de lá partiram para o resto do mundo.
Separados no nascimento
Foi o último prego no caixão do nosso orgulho como espécie. O mapa genético completo do chimpanzé comum (Pan troglodytes) foi revelado por biólogos em setembro e a conclusão inegável é que ele é absurdamente parecido com o nosso. A semelhança global fica em torno de 96%, mas quando se leva em conta apenas os pedaços de DNA com função conhecida, ela sobe para 99%! Com tanta similaridade entre humanos e seus primos de 1º grau, a velha pergunta sobre o que faz de nós humanos continua tão misteriosa como sempre. Ainda na área genômica, o mundo teve 3 boas notícias: o mapeamento do DNA de 3 dos maiores parasitas unicelulares que atormentam países pobres, o Trypanosoma cruzi, que causa o mal de Chagas; o Trypanosoma brucei, micróbio da doença do sono; e um dos tipos de Leishmania, responsável pela leishmaniose. Graças a essas descobertas, o caminho para a cura dessas doenças está um pouco mais curto.
Foi o último prego no caixão do nosso orgulho como espécie. O mapa genético completo do chimpanzé comum (Pan troglodytes) foi revelado por biólogos em setembro e a conclusão inegável é que ele é absurdamente parecido com o nosso. A semelhança global fica em torno de 96%, mas quando se leva em conta apenas os pedaços de DNA com função conhecida, ela sobe para 99%! Com tanta similaridade entre humanos e seus primos de 1º grau, a velha pergunta sobre o que faz de nós humanos continua tão misteriosa como sempre. Ainda na área genômica, o mundo teve 3 boas notícias: o mapeamento do DNA de 3 dos maiores parasitas unicelulares que atormentam países pobres, o Trypanosoma cruzi, que causa o mal de Chagas; o Trypanosoma brucei, micróbio da doença do sono; e um dos tipos de Leishmania, responsável pela leishmaniose. Graças a essas descobertas, o caminho para a cura dessas doenças está um pouco mais curto.
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